Cada um com seu cada um!

Que cada revista tem sua linguagem, todos nós sabemos. Mas temos que concordar que a cada dia isso tem se perdido. Chegamos na banca e encontramos projetos parecidíssimos, até mesmo iguais. E a fotografia não fica de fora, muito pelo contrário, tão importante quanto o texto e o projeto gráfico, ela diz muito sobre a linha editorial de cada título.

Dentre várias importantes palestras ministradas no Curso Abril de Jornalismo 2009, esse foi um dos temas abordados por Carlos Grassetti ( Diretor de Arte da Diretoria de Serviços Editoriais da Ed. Abril), que me incentivou a estudar o assunto.

O foco? A Capa! As diferenças de linguagens fotográficas ficam mais explicitas quando colocamos as revistas lado a lado, e comparamos! Escolhi a Angélica para mostrar essas distinções nos títulos da Editora Abril. Vejamos:



Nova: A Nova é uma revista para a mulher independente, é ousada e muito sexy. A foto de capa, para falar com o público-alvo da revista, não poderia ser diferente. Angélica está muito bem produzida e sensual.

Boa Forma: O título que fala sobre cuidados com o corpo traz Angélica de biquini super em forma. As capas de Boa Forma sempre trazem a mulher com trages de banho, para mostrarem mais o corpo e usam sempre o mesmo corte na foto.




Viva Mais: Na capa, a revista de alto-consumo traz Angélica com uma produção mais simples, e até mesmo acessível. Falando diretamente com o público da revista

Claudia: O título tem como linguagem fotográfica o close no rosto, as capas seguem esse modelo, mas trazem sempre uma composição diferente, nesse caso as folhas. A revista trata de assuntos feminos diversos: assuntos atuais, moda, carreira, maternidade, familia... A leitora é moderna e delicada.



Manequim: Os consumidores da revista Manequim estão interessados nas roupas e em seus moldes. A capa, que sempre se utiliza do mesmo corte na foto, deve mostrar as roupas por completo e com elegância.

Contigo: A revista tem como objetivo cobrir a vida das celebridades. Nesse caso a história da foto é mais importante que a própria foto. Muitas vezes a qualidade da imagem não é a melhor, mas a história dela é. Então, a foto vira capa.

As imagens de capa dizem muito mais do que parece. Não serve somente para atrair o leitor, mas faz parte do projeto gráfico e linguagem da revista.

Che e Obama. Hasta la ilustra siempre...

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Che Guevara era um líder revolucionário comunista. Barack Obama é o recém-eleito presidente da maior potência capitalista do mundo. Apesar de descrições diferentes eles tem várias coisas em comum. Liderança e esperanças são os sentimentos que os 2 despertaram em seus seguidores e em suas respectivas épocas. Mas, como nós aqui falamos de Design e Fotografia eu vou tocar em um outro ponto de semelhança entre ambos: a mitificação da imagem de ambos. Afinal, Che e Obama foram os únicos líderes políticos a terem suas imagens eternizadas em ilustrações que inundaram todas as áreas da sociedade.

Os traços do rosto de Che estilizados e a ilustração de Obama são ícones únicos num mundo político que gera mais vilões do que heróis.



A partir de uma foto do cubano Aberto Korda o artista plastico Jim Fitzpatrick ajudou na criação do Che mito.


A ilustra feita por Shepard Fairey sob foto de Mannie Garcia virou carro chefe da campanha de Barack Obama.

Quando li sobre essa possível relação entre as duas imagens achei a comparação um pouco forçada, mas após uma simples busca na internet percebi que realmente as ilustrações transcenderam a política e se transformaram ícones do POP.









Eles romperam as barreiras da política e entraram na história da sociedade


A caçada ao original
Enquanto Obama fazia sua campanha em direção a Casa Branca. Fotógrafos e designers americanos corriam para descobrir a foto original utilizada por Shepard Fairey na concepção de sua ilustração. Como ele tinha pego no google, ele não lembrava quem era o autor. Após muitas análises 2 fotos se destacaram como possível originais. Abaixo você vê as comparações. Todos os créditos para SteveSimula que desvendou o mistério em seu flickr (veja aqui)


Diga NÃO ao "drop shadow"!

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Em primeiro lugar, eu já quero me defender de ataques gratuitos. Eu não sou contra o drop shadow, mas sim contra o uso excessivo e muitas vezes banal desse efeito que quando bem usado, confere um aspecto bem interessante, mas que em mãos erradas vira um ruído que atrapalha a visualização.

De um tempo pra cá, mais precisamente de Outubro de 2003, as revistas do mundo inteiro foram invadidas com sombras e blurs por todos os lados, a infestação foi tanta que nem as legendas de foto escaparam. O grande "culpado" por isso é o Indesign, que na data citada foi lançado em sua versão CS. Contextualizando um pouco, antes do Indesign usávamos o Quark (nem vou falar de PageMaker e outras porcarias) que tinha como característica a sua incrível capacidade de ser limitado. Pra fazer um recorte passar sobre o fio, você tinha que criar um TIFF (?!) da imagem já com o fio atrás... imagina se muda o layout de última hora...rs

Com a chegada do maravilhosos mundo do Indesign, tudo ficou mais fácil e ao mesmo tempo perigoso. O drop shadow antes exclusivo do Photoshop, estava a 2 cliques de distância e ninguém conseguiu resistir aos feitiços da sombra. Quem acompanhou as mudanças gráficas na época certamente lembra como as coisas ficaram mais esfumaçadas e com essas novas ferramentas a sombra, a transparência e o blur viraram tendência. Mas como as polainas do anos 80, com o passar dos anos esses efeitos acabaram virando sinônimo de falta de senso estético.

Hoje estamos na versão CS4 do Indesign e 5 anos depois a tendência é mais clean. Segundo a Ellen Lupton estamos voltando os tempos da Bauhaus (você pode ver mais sobre ela aqui e aqui) Saem as sombras e o blur e entram cores, tarjas e os brancos conceituais. Sendo que esse último provavelmente será o legado dessa geração. Mas infelizmente, alguns designers e editores vez ou outra recaem no uso ERRADO do drop shadow e do blur criando interferências e indo contra a tendência contemporânea. Do mesmo modo que polainas quando bem combinadas com a roupa criam um visual hype. O drop shadow quando bem utilizado dá um visual moderno e estiloso. Por isso, esse post é um manifesto a favor da limpeza e da organização gráfica.

POR FAVOR, que o DROP SHADOW seja usado com parcimônia e de maneira adequada.

Abaixo eu coloco alguns exemplos que fotografei de péssimos usos de sombras e blurs. Eu procurei ser imparcial em relação a editora e título. As fotos foram feitas de maneira a dificultar a identificação das mesmas. O que posso dizer é que são todas revista atuais.








A involução dos formatos

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O que te faz comprar uma revista?... ou melhor ... O formato te influencia na hora de comprar a revista? Eu comecei a me fazer essa pergunta ao observar a banquinha do Johnny aqui em baixo do Prédio. Antes existia o formato standard e apenas algumas revistas fugiam um pouco desse formato. Como a Rolling Stone que utiliza a mais de 40 anos o formato maior.

Mas agora a Rolling Stone não está sozinha no mundo das diferentonas. Mesmo que a versão americana tenha diminuido para o formato standard, a brasileira continua grandona e divide espaços desde 2006 com a também grande Piauí essas duas bitelas apostam no prazer da leitura para atrair seus ,diga-se de passagem, fiéis leitores.

Na contra-mão das grandes, o mercado editorial brasileiro foi inundado pelas baixinhas. São as pequenininhas do formato pocket que tem feito a festas no segmento de revistas femininas, mesmo que por enquanto elas sejam variações em miniatura do formato standard "Ideais para por na bolsa" dizem os anúncios.

Eu confesso que no começo eu achava isso uma perda de tempo. Revista é revista e ponto. Mas comecei lembrar a raiva que dava ver uma revista muito grande ficar toda amassada na mochila, ou então ter de dobra-la em quatro para ler no ônibus e assim, passei a gostar dessas revistas menores. Mas mesmo assim formatos como o pocket assassinam os conceitos do projeto gráfico e como designer fico louco da vida com isso. E foi então que colocando na balança, percebi que ainda não consegui decidir qual formato eu gosto mais. E você qual formato prefere?

Abaixo coloco uma colinha com as medidas e um exemplo de revista que a utilizam pra que você possa dar uma conferida.

Piauí - 34,8 x 26,5 cm
Rolling Stone -BR - 30,5 x 20,5 cm
Época - 26,6 x 20,2 cm
Marie Claire Pocket - 22,5 x 17,0 cm

Design genuinamente Brasileiro!

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Uma salva de palmas ao staff dos Paralamas de Sucesso. Os caras mandaram super bem na linguagem visual do novo CD da banda chamado de "Brasil afora". Inspirado nos cartazes disponíveis em bares, açougues, mercados, vendinhas, camelôs e boleias de caminhão pelo Brasil a fora (gostou do trocadilho?) ele criaram uma linguagem 100% brasileira. Tudo isso para divulgar o primeiro single do disco que será lançado no começo de fevereiro. Agora nos resta esperar o CD pra dar uma olhada no resultado final. (Que promete muito no que diz respeito a parte gráfica do produto!)

Não vou ficar aqui falando que eu já sabia, mas que eu cantei a bola, aaahhh... isso eu cantei. E você pode conferir nesse post aqui. Essa linguagem é nossa e precisamos valoriza-la. O resultado sempre vira aquilo que os gringos chamam de brasilidade.

Teaserzinho de lançamento do single. Parece ou não um cartaz?

O Hotsite. ta mais pra boléia de caminhão. Isso é muito Brasil.


UPDATE 20/01/2009 (18 horas) - As fontes utilizadas no CD são parte do Projeto de Graduação do designer carioca Vinicius Guimarães chamado Tipografia Artesanal Urbana. Esse projeto me lembra o outro projeto o da fonte Brasilêro do curitibano Crystian Cruz.

UPDATE 2 21/01/2009 (00 horas) - Recebemos a ilustre visita de um dos autores do trampo aqui no blog. André Lima da Tecnopop deixou um comentário (um não, dois... rs) e colocou os pingos nos "is". Ele junto com Raul Mourão e Rafael Alves são as mentes criativas por trás do projeto. Segundo o próprio André, o encarte do CD vem com mais manifestações tipográficas genuinamente brasileiras. O André ainda deu um crédio pra uma das fontes que estão nessas peças acima, é a Carreto do Marcio Hirosse da Fabrika de Typos.

"A César o que é de César!"

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Quem conhece um pouco sobre a bíblia e sobre a história de Jesus concerteza já ouviu essa frase. Ela resume bem como DEVERIA ser o comportamento na cena mundial do Design. Eu digo deveria, pois são raros os casos da pessoa que ao se inspirar em uma referência, dá o crédito do autor da idéia original. Normalmente esse pequeno detalhe é deixado de lado pelo executor que prefere receber louros por uma "idéia" genial.

Mas, mesmo numa área onde muitas vezes o ego fala mais alto, ainda temos demonstrações de que isso pode mudar. Um exemplo disso é a capa da revista Galileu de Janeiro. Eles compraram uma belíssima foto que estampou a Time em 2007 e ao invés de jogar pra baixo do tapete e fingir que nada aconteceu, eles resolveram partir pra algo mais nobre e fizeram uma homenagem legal ao autor da foto Michael Elins e a revista original. Rolou até menção e thumbs da capinha no editorial assinado pelo diretor de redação.

Não vou entrar no mérito se a capa da Galileu é bonita e etc e tal. Mas que a iniciativa deles de mostrar que a melhor solução encontrada não veio de suas cabeças foi uma idéia brilhante, isso foi!

A original e a homenagem, humildade em primeiro lugar


E a homenagem ganhou até destaque na carta do editor, bonito!

Best Blogs Brazil 2008 - O CANECO É NOSSO!!

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É amigos...e que amigos!! Graças a nossos fiéis amigos e leitores, o Metanoia Studio foi eleito pela votação popular O MELHOR BLOG DE DESIGN no Best Blogs Brazil 2008. A votação que acabou a poucos instantes teve em seu total 78 mil votos. O Metanoia Studio ficou em primeiro na categoria Design com 17% dos votos de um total de 1492 (foram exatamente 255). Quem quiser ver os outros vencedores é só acessar o site do BBB.

A cerimônia de entrega do caneco será no Campus Party, lá serão conhecidos os vencedores eleitos pelo júri. Será que conseguiremos fazer barba e bigode? (Seja o que Deus quiser!)

Nós sabemos o quanto é difícil falar com exatidão se um blog é melhor que o outro. Mas pra nós a eleição serviu para mostrar que estamos entre os melhores e que entre os melhores temos os leitores mais fiéis. Faço aqui um agradecimento especial para a co-autora do blog Paola (que para quem não sabe é minha esposa). Agora é hora de comemorar e torcer para que os jurados gostem do nosso blog.

festa...

Obama ataca de novo

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Não é só você (e eu) que acha que Obama já saiu retratado de todas as formar possíveis nas capas dos maiores veículos de informação do mundo. Os próprios editores já sacaram isso. Mas, como a posse dele está logo ai (dia 21) era preciso encontrar um caminho alternativo para retratar o Mister President. E nesse beco sem saída a ilustração seria a fumaça ninja dos caras, assim eles podem repetir o assunto sem repetir uma foto. Afinal, uma imagem vale mais do que mil palavras.

Abaixo coloco a edição de Fevereiro das duas maiores edições de Esquire (eu falo mais sobre elas aqui). A Esquire US e a Esquire UK. Por serem revistas mensais elas não teriam tempo de conseguir uma foto quente da posse e como elas também não queriam dar uma foto velha, partiram pra ilustração.

Só que nem tudo são flores nessas horas. Enquanto a Esquire UK (cada vez melhor) ousou ao fazer uma ilustra meio arte naif a Esquire US (cada vez mais over) foi na "já batida" ilustração feita pelo Shepard Fairey. No final das contas a Esquire Us ficou parecendo uma cópia da Time (veja aqui) e a britânica ficou com cara de coisa inédita. São por essas e outras que gosto cada vez mais da versão britânica.


Os Obamas da Esquire. Ponto pra inovação da britânica.

UPDATE 19/01/2009 (19 horas) - A capa acima da Esquire UK é uma edição especial limitada para os assinantes.

UPDATE 2 20/01/2009 (18 horas) - Nos comentários o Henrique Nardi mandou uma outra solução muito boa para o "problema" Obama. É a capa do jornal O Povo de Fortaleza, CE. Eles fizeram um busto de gesso(?) (não consegui identificar se é gesso, algum outro material ou até 3D, alguém me ajuda?) do Obama. Na Newsweek Internacional também rolou uma saída genial, um 3D de pessoinhas dispostas de maneira a formar o emblemático rosto do Mr. President.


Aranha encontra o Presidente

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Obama e o Aranha, é um prazer para ambos

Quem acompanha o blog sabe que no final de semana não gosto de posts densos sobre o mercado editorial, nem análises profundas sobre a cena do Design brasileiro. Por esse motivo que trago aqui algo mais light e divertido. Quer algo mais light e divertido que HQ? (isso lógico pra quem não é colecionador e só curtiu HQ's quando era criança como eu.)

A HQ em questão é o "gibi" que a Marvel lançará (no próximo dia 14) com Mister President Barack Obama na capa. Depois de estampar as maiores revistas de informação do mundo Obama aparece na capa da nova edição do Homem-Aranha. Fã do herói, o presidente será homenageado participando de uma história em que o araquinídeo impede um falso Obama de assumir a presidência.

Obama não foi o único a receber essa honraria, Franklin D. Roosevelt e John F. Kennedy já haviam estampado páginas de HQ's. Enquanto Roosevelt lutava contra os nazistas, Kennedy protegia a identidade secreta do Super-Homem. Aaaahh... esses patriotas...

O Super Homem deve uma ao Kennedy, certo?

Quem tiver ai uma capa do HQ com o Roosevelt, por favor me mande que ai deixaremos o post completinho.

Colophon 2009 - Luxemburgo(?)

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Ontem numa conversa informal com um amigo designer, o assunto foi a falta de movimentação, valorização e ação da cena brasileira de Design. E hoje vejo que o Colophon 2009 vai ser em Luxemburgo. Cara, me desculpe, mas Luxemburgo é referência em Design? Se fosse na Espanha, Alemanha, Rússia, Japão e etc... tudo bem, normal... Mas em Luxemburgo não dá né?

Até Luxemburgo se agiliza pra receber esse que é considerado o MAIOR simpósio de revistas do Mundo. E nós aqui no Brasil-colônia trocando nossas poucas idéias por espelhos (ou você acha que copiar projeto gráfico é muito diferente?). Lamentável.

Reclamações a parte, vamos para o Colophon 2009. O simpósio que na sua edição de 2007 teve mais de 2000 participantes, vem para quebrar tudo em 2009. De 13 a 15 de Março, mesas redondas, cases de sucesso, lançamentos, painéis e muita, muita revista... Pra quem não vai conseguir ir, da pra comprar o que eles chamam "Flash Pass" com acesso ao conteúdo online. Maiores informações no site dos caras.

Rever conceitos, sempre!

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Ano sai, ano chega... o tempo passa e precisamos, inevitavelmente, rever nossos conceitos. É isso que nos ajuda a crescer e aprender nessa era que "voa". Tudo que é novidade, OPS, já deixou de ser!

Esse post nos faz refletir sobre o conceito atual de uma "grande imagem".

As máquinas digitais mais novas e comuns tiram fotos numa média de 7 à 14 megapixels. A máquina fotográfica Hasselblad H3DII-50, lançada em 2008, possui resolução real de 50 megapixels. Mesmo assim nada se compara (AINDA) a uma imagem tirada com 13 gigapixels.

A imagem é a junção de 2,045 fotografias. Tiradas com uma Nikon D2X, o panorama final foi produzido como um arquivo de tamanho 279689×46901, que dá no total de 48.8 Gigabytes.

O interessante é dar zoom, e pode exagerar sem medo de ser feliz, detalhes não faltam.

Variação do mesmo Tema

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A primeira edição do Ano da revista New York já é tradicional. O guia de serviços nomeado de "Como e onde comer" chega a sua 11ª edição e indica os melhores lugares para apreciar a gastronomia cosmopolita de NY.

Mas, não estou aqui para falar dos restaurantes eleitos, afinal nunca fui para NY. Quero falar é sobre as capas. Nesse caso, são 10 capas diferentes que influenciadas por tendências e modismos de época, representam de formas distintas o mesmo tema. As capas de edições especiais, são talvez o maior desafio dos diretores de arte, que na necessidade de mudar a cada ano acabam tendo pela frente um grande exercício de criatividade.

Abaixo, coloco as 10 capas da NY. Fazendo um exercício mais fácil do que criar as capas, vamos escolher a mais legal. Eu escolho a sétima, com a fotaça num belo de um corte ousado.