Bye, Bye Kindle... vem aí o NOOK

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A frase acima é de um amigo - Alexandre Lucas editor de Arte da Época - que assim como eu está antenado no futuro do mercado editorial. Nós temos debatido bastante sobre o que virá e como teremos de nos adaptar a essa nova realidade. Talvez por isso nós dois tenhamos ficado tão decepcionados quando pegamos em nossa mão o Kindle de um colega da editora. Parecia algo vindo diretamente dos anos 80. Além do design simples, as funções pareciam ultrapassadas, como algo hoje em dia pode ser lançado sem uma função touch screen, sem expansão de memória e etc... Ao que me parece o Kindle foi lançado inacabado, meio que pra marcar território, algo como "Nós fomos o primeiro a lançar".

Mas como acontece cada vez mais rápido nos dias de hoje, o Kindle foi atropelado. Será lançado em novembro nos USA pela rede de livrarias Barnes & Noble o Nook, um verdadeiro e-book, leitor digital ou como queira chamar. O Nook se utiliza do que há de mais novo na tecnologia atual pelo mesmo preço do Kindle. Além do e-ink, temos tela touch screen que inclui um mini navegador colorido, expansão de memória, sincronização entre dispositivos (a nova maneira de emprestar livros), sistema operacional (o novíssimo e esperado Android da Google), troca de bateria e muito mais. Na página dele da pra ver uma comparação entre o Nook e o Kindle. Abaixo seguem dois videozinho bem legais de como funciona o Nook.





Apesar de ainda ter seus defeitos, o Nook realmente busca um novo modelo de interação do leitor com seu texto, e por isso deve emplacar, coisa que o Kindle não teve capacidade. É inegável que os chamados e-readers chegaram pra ficar, mas a pergunta que fica é se eles vão e se forem, quando irão substituir as revistas, os jornais e os livros.

Vida além da Impressão...

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... esse é o nome do estudo divulgado por Vickey Williams, Stacy Lynch e Bob LeBailly da Universidade de Northwestern, nos EUA. Eles entrevistaram 3.800 jornalistas de 79 veículos diferentes e revelaram que a maioria já quer (ou prefere) a mídia digital na hora de divulgar a notícia. Muitos desses jornalistas acham também que suas redações estão demorando para fazerem essa mudança de plataforma.



Como temos visto aqui em posts como A Springfield do Mercado Editorial, A verdadeira revista digital, Kindle 2: O começo do fim? e Dedo na Ferida! o velho (e atualmente usado) formato de mídia está com os dias contados e assim como no caso das gravadoras com os CDs, as grandes editoras não querem largar o osso de jeito nenhum. O que eles não enxergam, é que como em toda grande mudanças, não adianta resistir e ganha mais quem sai na frente.

Está mais do que na hora de as editoras brasileiras pararem de jogar na Internet o conteúdo que não cabe na revista. E no design, precisamos entender que cada mídia tem seus conceitos e possibilidades e que não dá pra tentar emular uma revista num site (mesmo que coloquemos os pages flips.)

Aqui nesse link você tem acesso ao PDF(in english) com o estudo completo do mercado americano.
Brasileiros, leiam, pensem, debatam...