(Re) Design

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Essa aqui é pro fim de semana. Nada de análises pesadas sobre o mercado editorial brasileiro. Vou colocar uma referência que achei no Function Design. Uma lista dos 50 melhores redesigns... Não importa que seja marca, carro, embalagem... Rolou um redesign ta valendo... Abaixo vão os 5 primeiros, a lista toda você confere aqui.





Bola pro mato que o jogo é de Campeonato

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Continuando as análises sobre o mercado editorial brasileiro eu aproveito o lançamento da versão brasileira da tradicionalíssima revista britânica Four Four Two. Para falar sobre uma nicho que existe a muito tempo no nosso país mas que ao meu ver ainda não foi explorado de maneira correta. Falo das revistas de Futebol. O Brasil é o país do futebol. Todo mundo joga, torce e discute sobre isso. Teoricamente uma revista de futebol aqui, deveria vender como água. Mas infelizmente não é isso que acontece. Tirando a Placar (que vou analisar mais a baixo) o país nunca teve uma revista de futebol de destaque ou tradição. Título vêm e vão mas em sua maioria a falta de visibilidade e vendas põe um fim na trajetória.

Como falei em a uns dias atrás (leia aqui) o mercado editorial brasileiro está em expansão e se segmentando cada vez mais. Com isso, a Placar que ganhou agora a concorrência da Four Four Two, também vai ter de tomar cuidado com a revista FUT! turbinada pelo jornal Lance!. Os dois novos títulos são os únicos que realmente podem junto com a Placar, mudar essa escrita de que revista de Futebol não da certo no Brasil. Abaixo eu faço uma análise mais profunda das três publicações.

Placar (Editora Abril, desde 1970, públicos A, B e C, futebol nacional)
A Placar é uma das revistas de esporte mais tradicionais do país. Têm credibilidade e muita história, mas mesmo assim não deve ser considerado um caso de sucesso absoluto. Em sua longa trajetória teve péssimos momentos e quase sempre deu prejuízo nos balanços de fim de ano. Pela redação de Placar passaram os maiores jornalista, fotógrafos e designers do Brasil. Gráficamente Placar chegou a se colocar na vanguarda brasileira com seu polêmico projeto chamado de "Futebol, sexo e rock 'n roll" feito em um formato grande e assinado por ninguém menos que Roger Black um dos designers mais conceituados do mundo. Hoje o projeto gráfico da revista prima por boas fotos que sofrem interessantes interferências visuais. A tipografia forte da atitude e modernidade ao projeto.

Capa da Placar, fotaça com um belo tratamento


No abre a fonte imponente resolveu o problema

As seções da Placar são agora as mais básicas


FUT! (Editora Lance!, 1ª Edição, públicos A e B, futebol nacional e internacional)
A FUT! é mais uma ousada investida do Grupo Lance! na busca pela hegemônia no segmento futebol. Em seu teaser de lançamento ela promete ser uma opção sofisticada de cobertura de futebol pelo mundo, mas infelizmente o primeiro número da revista não cumpre o prometido, com uma capa polêmica, fotos ruins, papel de péssima qualidade e impressão deficiente o trabalho fica totalmente comprometido. Ainda que os textos (de uma equipe de qualidade) sejam bons, o conjunto deixa muito a desejar. O projeto gráfico criado pelo estúdio Cases i Associats de Barcelona é interessante com soluções modernas nas seções e abres ousados. Mas essas boas soluções não combinam com as cores escolhidas que são opacas e sem vida (não sei se por culpa do papel ou são assim mesmo.)

Na capa da FUT! nem o verniz de reserva salvou a foto

O bom projeto ficaria ótimo com umas cores mais vivas


Seções divertidas e bem resolvidas. Ponto pra eles


Four Four Two (Editora Cadiz, 1ª Edição, públicos A e B, futebol internacinal)
A Four Four Two brasileira vem turbinada pela fama e tradição da irmã britânica. Com projetos parecidos, a versão verde-amarela têm como missão seguir os craques brasileiros no velho continente. O ar classudo das seções e as cores vivas é são o destaque. A primeira edição falha algumas vezes na utilização de recursos gráficos gratuitos. Sombras em excesso e montagens forçadas deixam a idéia que o projeto é bom, mas só precisa de mais cuidado na hora de ser executado. As boas qualidades de papel e de impressão dão o ar TOP que as classes A e B exigem.

A capa da Four Four Two, boa para uma primeira edição


Abres ousados, mas a sombra podia ter ficado de fora


Seções modernas e com cores vivas


Essas 3 revistas com certeza são as de mais destaque no cenário brasileiro e devem ser observadas de perto. Como designer e amante do futebol minha esperança é que as 3 possam alavancar o segmento e ocupar esse nicho que está ai, e só precisa ser bem preenchido.

Imprensa "chapa-branca"?

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Esse post vem falar do que está rolando lá na terra do mickey. Apesar de não ser a super potência de anos atrás os EUA ainda tem "a" posição de destaque no mundo. Basta ver como as eleições americanas repercutem em todas as áreas da sociedade mundial. De um lado o hype/pop/cool Barack Obama que virou camisa da Cavalera e fez campanha públicitária revivendo o clássico Whassuuuup da Bud. Do outro o "capitão américa" John McCain.

A briga está boa e quem está se dando bem com isso são as revistas americanas. É impossível contar em quantas capas eles apareceram, em sua maioria, retratões estilosos. Maaaas, eu disse, maaas algumas revistas partiram para um outro caminho na solução de suas capas. E nessa hora, a imprensa americana mostra que esse papo de imprensa "chapa-branca" é coisa de terceiro mundo.

Não vou falar muito, as capas abaixo falam por si só...





Elle Lupton na Cultura: "De volta a Bauhaus!"

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Hoje eu tive o privilégio de assistir a ótima palestra da Ellen Lupton na Livraria Cultura. Durante aproximadamente uma hora ela explicou os motivos que a levaram a escrever junto com Jennifer Cole Phillips seu novo livro. Aqui vai uma descrição do que rolou, sei que é um pouco longo mas vale a pena ler até o final.

Em Novos Fundamentos do Design, elas voltam aos conceitos e ensinamentos da Bauhaus, para lançar as bases do design que ela chamou de pós pós-moderno (isso mesmo), em palavras da própria seu desafio foi "No pós pós-moderno como voltar ao básico?". Professora num curso de Pós-Graduação, Ellen percebeu que a cada ano seus alunos entram sabendo mais sobre softwares e menos sobre os conceitos a serem empregados. Segundo ela: "A nova geração é boa demais em copiar, mas têm dificuldades na hora de criar, e o problema é a falta de conceito e o excesso de clichês no design atual (como por exemplo sombras, blurs e outros recursos semi-prontos disponíveis nos softwares hoje em dia)". Os preceitos da Bauhaus que buscava a simplificação da forma, em seus elementos mais puros, foram deixados de lado a partir do anos 60, trocados por um design mais viceral, caótico (no sentido da sua construção) e que levava em conta a experiência particular de cada indivíduo. Em seu livro ela defende que a nova geração de softwares (com suas facilidades utiliazadas de forma corretas) nos possibilita a criação de trabalhos complexos, mas com a preocupação da universalidade proveniente da Bauhaus. Show...!

Após a esclarecedora palestra Ellen respondeu algumas perguntas. Perguntada sobre o porque de seu livro apesar de tratar de assuntos comuns em outros livros (como ponto, linha e plano) ser tão especial, ela explicou que os livros velhos de referência que ela utilizava na faculdade não se conectam com a geração atual e em sua experiência como professora ela percebeu que essa conexão é primordial para que a nossa geração busque esse tipo de referência. Outra pergunta era sobre a dificuldade na regularização da profissão de designer. Sobre isso ela foi polêmica, disse que a regularização (que também não existe nos EUA) não importa, que o que importa é uma cena atuante e isso o Brasil tem. A última pergunta que ela respondeu, foi sobre a diferença em se fazer design a 30 anos quando não se tinham essas inúmeras ferramentas e agora onde apesar do grande leque de ferramentas é preciso de mais conhecimento para utiliza-las de maneira correta. E ela deixou claro que ama as novas tecnologias, mas que é preciso buscar nos bons tempos a vivacidade do design.

Como vocês podem ver, a mulher é boa e como o mediador André Stolarski falou, sua melhor qualidade e a facilidade que tem de tornar assuntos mais complexos em simples conversas amigáveis.

Ascensão e Queda!

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Eu tenho prestado muita atenção nos altos e baixos do mercado editorial. Isso porque, quando comecei a trabalhar na área, a sombra da internet já pairava sobre o futuro do mercado editorial. Apocalípticos davam como certo o fim da revista em pouco anos. Esses poucos anos já se passaram e as revistas continuam ai, firmes e (talvez não tão) fortes.

Com o passar dos anos, eu formei minha própria opinião sobre esse assunto, para mim daqui a alguns anos, o papel da internet e das revistas se inverterá, os dois continuarão complementares, mas se hoje o site é um suporte para a revista, em alguns anos a revista será um suporte para o site. Isso estava bem claro na minha cabeça, mas o contato com alguns profissionais e algumas mudanças no mercado me fizeram rever um pouco esse conceito. E acreditar que no Brasil, as revistas ainda tem muita lenha para queimar.

Digo isso com base em algumas conversas. A mais ou menos um mês, tivemos aqui na redação, uma palestra com um infografista espanhol, o Alberto Cairo (palestra que por sinal foi interessantissíma, leia sobre ela aqui no blog do Faz Caber). Ele numa conversa informal com a gente demonstrou sua empolgação com o que ele chamou de "Rico e em expansão mercado editorial brasileiro" eu logo pensei... "Rico?? Em Expansão? Esse cara tá doido?". Após isso fiquei ainda mais atento aos movimentos do mercado. Nos EUA por exemplo, o mercado americano já atingiu seu ápice e está em fase de recessão (turbinada pela Crise Global) revistas com o a Cosmo Girl estão fechando e outras teóricamente fortes como "O" da apresentadora Oprah Winfrey estão as portas de fechar também. O que mais impressiona é que as duas são propriedade da Editora Hearst que tem em seu portifólio revistas como Esquire, Cosmopolitan e Marie Claire. Se a poderosa Hearst não ta conseguindo segurar as pontas, o que restará pra nós simples mortais?

Mas no Brasil as coisas não estão indo tão mal. Em um menos que 1 ano, tivemos o lançamento em versão tupiniquim de quatro revista internacionais. As editoras nacionais lançaram novos produtos (eu farei uma análise mais detalhada de alguns desses títulos em breve) e o mercado está cada vez mais segmentado. Realmente da pra perceber uma expansão no mercado brasileiro (Os jornaleiros podem até não concordar, mas a falta de vendas engloba fatores mais abrangentes do que os colocados aqui).

Olhando assim e analisando esses dados, parece claro como a água. Mesmo assim, muita gente no Brasil ainda acha que revista é coisa sem futuro. Mas num país onde a internet é usada como promessa de campanha me parece mais sensato o lançamento de uma revista.

A foto, o fotógrafo... a máquina!

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Recentemente estava conversando com meu cunhadinho, Dudu, sobre o Paraty em Foco. Ele deu uma passada por lá. Conheceu uma galera legal, assistiu umas palestras, foi a exposições e tirou fotos, claro! rs...

Papo vai, papo vem e ele me contava dos caras reunidos numa mesa de bar falando sobre seus equipamentos (reparem, não falavam das FOTOS que tiram com seus equipamentos). Que máquina vc tem? É simples? E, pelo visto... foto, resultado e técnica mesmo que é bom, nada!

São nesses momentos que eu me pego perguntando? Até que ponto a máquina trabalha?
Vou ser bem sincera, tenho um pouco de preconceito com essa galera que fica: que máquina vc tem?
A meu ver o que define mesmo o resultado de uma foto não é a máquina ( logicamente ajuda...) mas sim o olhar do fotógrafo, as técnicas e até mesmo se ele sabe ou não usar a máquina que tem. Por mais "simples" que seja, as máquina tem ótimos recursos, que, usados de maneira correta dão resultados surpreendentes.

Pensando nisso, encontrei um workshop interessante. Assim ao invés de pensarmos em mudar de câmera a cada lançamento, foquemos em conhecer os recursos nos disponibilizado com a maquina atual.



Desvendando sua câmera: Será que você sabe configurar sua câmera direitinho?
Não precisa se culpar, até mesmo fotógrafos profissionais tem dificuldade em entender perfeitamente o menu da sua câmera e se perdem com tanta informação técnica ao lerem o manual. Por conta disso acabam não explorando ao máximo, todos os recursos do seu equipamento.

Desvende todos os segredos da sua máquina com um "Personal menu câmera".
Pensando nisso resolvemos facilitar a sua vida e colocarmos a sua disposição um professor para tirar todas as suas dúvidas. Durante um encontro de 3 horas, passamos por todos os itens e explicamos direitinho tudo que você precisa saber. É só trazer sua câmera com o manual e explicamos tudo,tim-tim, por tim-tim. Um "personal menu câmera".

Depois desse encontro suas fotos não serão mais as mesmas.

Onde: Rua Artur de Azevedo, 201 / 2 andar- Pinheiros - São Paulo-SP - Fone: (11) 3083-0531
Quanto: R$ 60,00
Quando: quartas das 14h30 às 17h30 ou das 19h às 22h; sábados das 9h30 às 12h30


A evolução das Capas

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Esse aqui foi uma dica que recebi aqui na editora. Um ótimo link que conta a evolução das capas ao longo do tempo. Quem fez essa pesquisa foi o Ph.D. Gerald Grow professor da Florida A&M University. Com a evolução da sociedade ele dividiu as capas em algumas categorias. Como pra mim, só prestar o serviço nunca é suficiente, eu vou descrevo cada uma delas.

1 - Primeiras Capas de Revistas (1700 a meados de 1800)
Nessa época, as capas de revistas não se pareciam em nada com as de hoje, elas tinham basicamente dois aspectos. Ou se pareciam com capas de livros, ou eram as chamadas capas/sumários, onde aproveitavam para colocar o conteúdo das revistas. A capa abaixo da Mother's Magazine é o exemplo clássico desse período.



2 - Capas Pôsteres (1890 a 1960)

É isso mesmo que você pensou, capas que pareciam um pôster, muitas vezes uma fotaça ou uma bela ilustra, quase sempre sem chamada nenhuma como a da Vogue abaixo ou com um textinho beeeem curto. Hoje em dia ainda rolam algumas dessas pôsteres covers, mas só em casos muito especiais.



3 - Foto casada com a Imagem (Século XX)
Desde o começo do século passado as chamadas de capa começaram a aparecer, e a evolução natural era de que elas conversassem com as imagens. A Cosmopolitan abaixo mostra bem como esse casamento começou a ser bem feito.



4 - Numa floresta de texto (Virada do Século e dias atuais)
As revistas também sofreram na selva do capitalismo, a concorrência e a necessidade de se destacar das demais, fez com que os editores e designers lotassem de texto as capas. Mas, apesar de mais cheias, as capas continuam bonitas, isso porque com mais texto, e mais poluição, os designers tiveram que se virar para achar as soluções mais interessantes. A Vanity Fair abaixo é o exemplo claro dessa nova linha.



Muito boa a análise do cara né? Quem quiser ver o texto completinho acesse o link aqui.

Mais um evento... BOOM !

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Sei que ta meio em cima da hora, mas como um blog de design, tenho que dar minha (pseudo) ajuda na divulgação de um evento que vem afirmar a cena do Design brasileiro. Estou falando do BOOM Design SP unirá profissionais como Arne Quinze, Brent White, Christian Ullmann, João Batista Ciaco, Ricardo Ohtake, Ronald Kapaz e etc... Eles discutiram Arquitetura, Design e Arte e seus impacto nas novas formas de tecnologia, consumo, e comportamento.

O envento está ai e ocorrá nos dias 23 e 24 de Outubro no Shopping Iguatemi aqui em Sampa.

Capas Cinematográficas!

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Quem deveria estar escrevendo esse post era a Pa, afinal ela é a responsável pela fotografia, mas como eu vou focar nas capas de revistas, tomei a liberdade de falar do Jill Greenberg, a mulher se auto intitula The Manipulator. Essa fotógrafa canadense fez vários dos melhores retratos que vi últimamente. Suas produção para revistas como Time, New York, Wired e Fast Company e etc. São obras de arte, da pra ver sua preocupação desde o momento do click até a pós-produção. O trampo dela é simplesmente fantástica. Da uma olhada em algumas capas feitas por ela. Mas cuidado só puz aqui um teaser, a visita ao site dela é indispensável. Lá da pra ver as polêmicas fotos do MacCain e das crianças chorando...





Exposição!

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A nova obra do fotógrafo Cássio Vasconcelos é o “Coletivos”.
Trata-se de pelo menos 50 mil carros fotografatos de cima, parecendo um verdadeiro trânsito caótico. Representando apenas 1% da frota paulistana, a obra é impactante. O autor se preocupou com o tamanho dos carros, nem muito grandes e nem muito pequenos os "objetos" são facilmente identificados.
Para desenvolver esse trabalho Cássio fotografou a cidade de São Paulo por 2 horas, mas a pós produção durou meses, contando com a ajuda de Márcio Escudeiro no tratamento digital.

"Coletivos", de longe, mais parece uma ilustração... um desenho, e não uma imensa imagem com milhares de carros nela.

Onde: Museu da Imagem e do Som de São Paulo – MIS
Av. Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo
Quando: De 18 de outubro até 4 de janeiro (terças a sábados, das 12h às 22h; domingos e feriados, das 11h às 21h. )
Quanto: R$ 4 (adulto), R$ 2 (estudantes). Grátis aos domingos (exceto para a programação de cinema de circuito). Maiores de 65 anos não pagam ingresso.

A SulAmérica te fez rasgar dinheiro?

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Eu tenho um amigo que fala o seguinte: "O cara pra ser louco tem que comer cocô e rasgar dinheiro". A SulAmérica, não chamou ninguém de louco, mas tentou fazer com que por alguns segundos os leitores de Exame (não sei se saiu em outras revistas também) se sentissem assim.

Eles publicaram um anúncio de dupla onde ao abrir a página você simplesmente rasga uma nota de U$ 1. No textinho vem o complemento pra amarrar. Uma idéia simples mas que causa uma interação bem interessante com o leitor e acaba agregando valor a revista. Só fico imaginando a felicidade do pessoal da gráfica tendo de colar revista por revista. (Ou será que existem outra maneira de se fazer algo assim?)

Uma doleta rasgada? Pânico por 1 ou 2 segundos

Ellen Lupton no Brasil

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Quem já leu o Pensar com Tipos, sabe da importância dela para as discussões em torno do design contamporâneo. Além de autora, Ellen Lupton é diretora do programa de pós-graduação em design no Maryland Institute College of Art e do MICA`s Center for Design Studies.

Toda essa introdução, serve para dizer que ela está vindo aqui pro Brasa para o lançamento de seus dois novos livros Novos fundamentos do design e Eu que fiz, esse último produzido em parceria com sua irmã gêmea. Em ocasião do lançamento, ela fará 2 palestras aqui em São Paulo. Vale a pena conferir.

24 de outubro (11 h)
ESPM
Rua Dr. Álvaro Alvim, 123, Vila Mariana- São Paulo (SP)

25 de outubro (11 h)
Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo
Av. Paulista, 2.073

Para quem não puder ir na palestra, no site da Cosac Naify tem uma entrevista bem legal com ela, é só entrar aqui.

Quem conhece?

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Tudo bem que desde a rodada da Stewart do Rubinho em Interlagos eu simplesmente abandonei a F1, mas tenho certeza de que essa aqui não é todo mundo que conhece. Estou falando da Red Bulletin revista produzida nos finais de semana das corridas. A idéia basicamente é juntar 25 profissionais dentro de um ônibus-redação e adicionar uma impressora Heidelberg de 1 tonelada. Está montado um dos projetos mais ousados que conheci. A publicação apesar de ser financiada pela Red Bull tem a fama de ser "praticamente independente" e tem feito muito sucesso entre a galera do paddock.

Agora, eu não quero e nem vou ficar falando do projeto de marketing e editorial dos caras. Eu vou falar das capas. Quando eu vi uma capa deles, que é o retrato do Nico Rosberg pixelado eu fiquei de cara "Quem foi o herói que conseguiu aprovar isso?". Fui atrás da publicação e descobri que essa tinha sido apenas uma de várias belas capas ilustradas que os caras fizeram. Fiquei mais de cara ainda!

Infelizmente, em alguns lugares as ilustras são tipo, um tampão para quando você não tem foto e numa revista de F1, onde cada curva e cada pódio rendem muito material fotográfico, a falta de foto é de menos certo? Mesmo assim, e com o agravante da falta de tempo (A revista fica pronta na hora, no fim dos treinos e das corridas) os caras abusam de boas ilustrações.

Eu separei aqui algumas que eu tenho o dever de compartilhar com vocês (creditei as ilustras de quem eu descobri a autoria). Mas a visita ao site dos caras é indispensável.


© Eboy


© Jeff Wack


© Yuko Kondo


© Kanako & Yuzuru (Thorogood.Net)


© Gregory Gilbert-Lodge


© Norm Breyfogle


© ---------- (alguém sabe?)


© McFaul


© Yehrin Tong

Um gerador de fontes cinematográfico

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\\A Extensis acaba de lançar o SuitCase 2.0 com uma super campanha. Eles criaram um filminho estilo True Lies, falando sobre as novidades do novo gerenciador de fontes. A iniciativa é legal e válida afinal, tenho certeza de que eu não sou o único (feliz) macqueiro a trocar o SuitCase pelo Linotype FontExplorer X que além de ser melhor é free. O SuitCase perdeu espaço e nada melhor que uma boa campanha de marketing para tentar virar o jogo. Em tempo, só o marketing não adianta, certo? Abaixo o vídeo do lançamento.



by: i love typography

O Flickr

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Pelo o que tudo indica o flickr chegou para ficar. Mesmo quem têm um site pessoal, um endereço próprio, já se rendeu a rede. Além de publicar seu material, nele é possível encontrar milhões de ótimas referências e conhecer uma boa galera da sua área... seja ela fotografia, design, ilustração etc...

Confesso que resisti um pouco para entrar. Aliás, sempre resisto, rs...( "aflita" em não deixar um monte de registros e cadastros espalhados pela Internet), mas o Fe falava: esse flickr é animal...e de novo: nossa, esse flickr é animal... E eu só pensava: sim, mas o que tem de tão animal assim?

Então me rendi, entrei e achei animal.

Mas esse post é mesmo para contar uma novidade e falar mais sobre uma ferramenta, relacionadas ao flickr.

A Getty Images, mundialmente conhecida, é uma das maiores agências licenciadoras de conteúdo fotográfico. Ela fechou uma parceria com o flickr e nos próximos meses começará a selecionar material para construir uma galeria exclusiva. A Getty teria exclusividade e o lucro das vendas será dividido com o colaborador do flickr. Então, o negócio é caprichar.

Novidade anunciada, vamos a ferramenta. Quem conhece um pouquinho só do meu trabalho sabe da importância das cores para mim. Então, quando fui apresentada ao Multicolr Search Lab, foi como "estar no paraíso". A empresa Idée Labs colocou 10 milhões de fotos do flickr disponíveis para a pesquisa apenas por cores, e o pesquisador consegue adicionar até 10 cores em uma mesma busca. Essa ferramenta é tudo que sonhei, sem imaginar...ixxi, é possível? rs

Enjoy!

Book Covers

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Dando aquela navegada básica pela web, eu sempre caio na Smashing Magazine, eu já postei aqui alguns bons posts dos caras. Hoje eles mandaram bem de novo. Colocaram no site deles uma excelente galeria de capas de livros. As capas de livros são clássicas! Eu já fiz algumas e a dificuldade de você criar algo que represente 200, 300 ou mais páginas é imensa. Foi por isso mesmo que curti a galeria deles, muitas capas lá, se resolveram sem uma imagenzinha sequer. Tudo na boa e velha criatividade, usando formas, cores e tipografia. Uma verdadeira aula pra quem como eu, as vezes reclama da falta de imagens.

Aproveitando esse post, eu coloco aqui dois link que tenho faz tempo e que são ótimos para quem curte capas de livros e etc... Primeiro é Cover Browser onde você pesquisa por tags, capas de diversos HQs. O outro é o Book Covers, um acervo de ótima qualidade que é alimentado por um estúdio de NY. O legal dessa galeria é que além de ver, você pode saber quem fez a capa.

É isso ai, nada como começar a semana cheio de sites pra ver coisas bonitas e legais!!




Eu assinaria qualquer uma dessas numa boa, e você?

Teoria das Cores

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Ta bom, essa referência é velha, mas seguindo a idéia de que é tão bom que vale um review, eu resolvi postar. Eu estou falando do site chamado Color in Motion da brilhante Claudia Cortes, feito para o curso Master of Fine Arts da Universidade de Rochester / NY. Esse lindo projeto tem como objetivo exemplificar de maneira única e lúdica a teoria das cores e suas possíveis aplicações. O site é uma experiência sensorial e intuitiva. Indispensável para quem quer saber mais sobre a representação de cada cor. Vale a pena a visita ou até mesmo a (re) visita.