Metanoia Studio, entre e fique a vontade...

Fotografar não é pegar uma câmera e sair por ai apertando o botão como uma metralhadora na mão de macaco. Para provar isso há 10 conceitos básicos que nunca saem de moda, independente do avanço da tecnologia.

1. Fotografar é usar a luz a seu favor
   (Acredite, têm quem use contra! Uma boa foto precisa de uma boa luz)
   
   
2. Foco é fundamental!
   (Please, não me venha com: " ah, eu gosto borrado. " Uma foto com foco você pode desfocar posteriormente, mas nunca conseguirá colocar foco em uma imagem desfocada)
   
   
3. Imagens em alta resolução
   (Basicamente: 72 DPI para web e 300 DPI para impresso o resto é factóide)
   
   
4. A foto reflete sua direção fotográfica
   (O fotógrafo é quem deve conduzir a cena. Então se preciso encarne o Cap. Nascimento e enquadre o seu modelo folgado)
   
   
5. Nunca distorça uma marca
   (Tome cuidado com o ângulo para não distorcer uma marca/ um logo)
   
   
6. Enquadramento jornalístico é diferente do artístico
   (É claro que os conceitos se cruzam, mas é ai que mora o perigo. Uma dose de arte não faz mal a ninguém, mas, no fotojornalismo a notícia deve falar mais alto)
   
   
7. Produção, produção nela!
   (Pense na pré e pós-produção da sua foto. Nunca deixe tudo para resolver no photoshop)
   
   
8. Photoshop!
   (Ressaltando...não deixe tudo para resolver nessa etapa, photoshop não faz milagre)
   
   
9. Referência, pra que te quero?
   (Use e abuse de referências. Conheça o que estão fazendo por ai na sua área)
   
   
10. Identidade fotográfica
    (É o seu olhar, o seu toque especial. Identidade Fotográfica não se copia, se cria...)

Enjoy!

Convidados pelo Sebas do Woww, a participar dessa onda do meme, nós vamos falar 6 coisas aleatórias sobre nós.

1 - Ela toma banho quente, ele frio!
Esqueça o romantismo de banhos juntos, pode estar 40ºC que a Paola só abre aquele fiozinho de água sabe? Aqueles que até queimam a resistência! Já o Fernando curte uma boa e velha ducha gelada.

2 - A primeira música que ouviram foi "I miss you" do Blink 182.



3 - Doce pra ela é chocolate (de preferência com castanhas de cajú) e pra ele é bolo (pode ser qualquer um do muffin ao de casamento). AAAh... segundo ele chocolate meio amargo não é doce, é amargo.

4 - Estiveram juntos bem antes de se conhecerem.
No primeiro dia de emprego estavam na mesma sala a poucos metros de distância, mas só foram se encontrar meses depois.

5 - Quando criança eram muito, muito, muito bagunçeiro e quebravam tudo, agora já conseguem deixar algumas coisas inteiras.

6 - Ela é Palmeirense e ele Corintiano.



Agora vamos indicar nossos 6 amigos.

* Alexandre Lucas (Alucas Design)
* Galera do FazCaber
* Luiz Salomão (Saloma do Blog)
* Daniel Campos (Logo BR)
* Canha (Digital Paper)
* Galera do Comendo Bola

Após o recesso do carnaval, o blog volta com uma bela notícia para todos os interessados em Design Editorial. No dia 10 de março, as 14 horas, o diretor e o editor de arte da Revista Época (representados acima) Marcos Marques e Alexandre Lucas irão apresentar uma palestra sobre design de revista.

O evento tem tudo para ser bem legal e por isso, eles estão convidando os leitores do Faz Caber (blog da equipe de Arte da Época). Quem estiver interessado em participar da palestra que vai ser na sede da Editora Globo, em São Paulo tem que entrar lá no Faz Caber e faz sua inscrição... mas corra, as vagas são limitadas.

Depois de dar tanta dica boa pro Fernando colocar aqui no Metanoia Studio, eu finalmente criei vergonha na cara e escrevi um post inteiro pra cá.

Vou babar-ovo da revista mais amada entre os designers de editorial: a revista americana de ciência e tecnologia, Wired. A revista é referência em design pela ousadia, pelo acabamento, pela qualidade, pela criatividade e muito invejada pelas cores especiais utilizadas na impressão. Acabou de chegar nas bancas americanas a edição de Março, mas eu vou falar de um fato curioso que rolou na edição de Dezembro/2008 e repercutiu na edição de Fevereiro/2009.

Eles fizeram um materião lista de desejos, e na primeira parte, "Os 10 melhores", escolheram os 10 produtos mais incríveis criados em 2008. Produtos que funcionam bem, design arrojadíssimo, lindos e etc.... Mas o que mais me chamou atenção como designer, foi o jeito que eles fizeram os números do top 10.


Cada item da lista tinha seu número gigante, elegante, em aço escovado, compondo cada página de uma maneira muito interessante. Nove de cada dez designers com quem conversei sobre essa matéria acharam a matéria e os números demais! Objeto 3D extremamente bem executado, a textura do aço estava perfeita, a composição na foto, os volumes, luzes e sombras, tudo impecável!


Mas ai, na edição de Fevereiro, página 20, vem a surpresa: os números bacanudos não eram 3D. Foram exclusivamente confeccionados pra sessão de fotos! O editor conta que chamaram dezenas de artesãos, fabricantes de placa e lojas de metal. Até que um corajoso artista de Oakland aceitou o desafio, e fez os números (trabalhando em cima de uma das tipografias da revista), entregando em tempo recorde as peças de alumínio escovado, que tinham 45cm de altura.

Quem ficou curioso pra ver a matéria inteira pode baixar o PDF diretamente do site dos caras.
Ah essa Wired...

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Nota do Editor: O mal educado que escreveu esse texto e nem se apresentou chama Rodolfo França, designer competente ele é amigo de longa data do casal Metanoia. Com esse post, Rodolfo se tornou o primeiro colaborador esporádico do blog.

A edição de Março da revista americana The Atlantic (cujo novo projeto gráfico já foi abordado aqui). Saiu com uma pseudo novidade que está gerando um certo burburinho, a veiculação de quatro capas diferentes. Não estou falando de capas compradas por publicidade, tipo aquela da Veja que vinha com o nome do assinante. Nem da loucura da Cícero que saiu com 160 mil capas diferentes (o artigo está em alemão) para dar destaque pras fotos mais importantes do Ano (2007) da agência Reuters.

A Capa da Atlantic foi uma escolha editorial, eles dividiram e veicularam as capas em 4 grandes cidades e regiões: São Francisco, Chicago, Toronto (e consequentemente o Canadá) e Nova York (que foi veiculada também no resto dos USA não agraciados com uma capa regional).

Essa opção editorial não é novidade e aqui no Brasil temos uma revista que faz isso muito bem. A Placar, que por tratar de futebol um assunto tão dinâmico e abrangente PRECISA de alternativas como essa para se manter interessante em todo o país. A primeira vez que eles fizeram isso foi lá nos idos dos anos 70, especificamente 1978.


De lá pra cá, pelo que pude apurar seu recorde foi na edição de julho de 2008 quando eles sairam com 5 capas regionais divididas por Estados. ( São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco ,Rio Grande do Sul e Minas- Gerais.)


Por isso tudo que escrevi achei estranho quando descobri que alguns ficaram maravilhados com o delay da Atlantic. Mas fazer o que né, a grama gringa sempre é mais verde que a brasileira...

Eu já poderia ter colocado esse post no ar faz tempo, mas o timming exato é hoje. No dia que a Europa anuncia oficialmente que sua economia está em recessão por causa da crise, eu posto aqui o mais novo lançamento da Condé Nast que chega as bancas num dos piores momentos da história do capitalismo.

A revista LOVE que terá peridiocidade bianual (nossa existe isso?) será focada em lyfe-stile, moda e arte. Ela chega para ser o ponto alto de um mercado que teoricamente está sendo muito afetado pela crise. É preciso tirar o chápeu para a contemporaniedade da Condé Nast. Eu fico pensando quem além deles teria o colhão de lançar um produto num cenário como esses. E sinceramente não acho ninguém.

Coragem e crise a parte, vamos pro que realmente interessa. A revista será lançada primeiramente no Reino Unido no dia 19 de Fevereiro. A proposta de design dos caras é ousada, algo meio dirty-glamour que você confere nos anúncios acima. Enquanto não rola o lançamento você pode ver a informações pré lançamento no blog da redação de Love.

Ontem, a Amazon anunciou a segunda versão do leitor eletrônico Kindle. O chamado Kindle 2 que começa a ser vendido na segunda quinzena de fevereiro promete ser mais uma pá de terra na tentativa de enterrar o livro. Pesando 290 gramas e com menos de 1 centímetro de espessura o Klindle 2 é mais fino que um o IPhone e de que um lápis. Na foto acima você vê ele comparado com um livro.

Detalhes técnicos a parte, eu vou falar da essência desse lançamento. Ele é mais uma ferramenta criada para substituir o livro e isso deve preocupar pessoas como eu que trabalham focados em design gráfico. Após o post passado sobre a capa da Time, eu conversei muito com diversas pessoas sobre essa coisa de futuro da profissão e etc... Cada uma delas tinha uma teoria diferente, mas confesso que leitores eletrônicos como o Kindle não estava em nenhuma dessas teorias.

É lógico que o Kindle 2 ainda é super limitado e não suporta formatos diversos, conteúdos diferentes, a tela não é colorida e etc. Mas que feliz ou infelizmente esse pode ser um dos caminhos futuros, ahh... isso pode...

E você, depois desses 2 últimos posts qual sua opinião sobre o futuro de livros, jornais e revistas... fique a vontade para falar...

Na semana que vem, a versão americana da revista Time vai colocar o dedo na ferida do jornalismo. Com a chamada "How to save your Newspaper" ou em português "Como salvar o seu Jornal" e um tom meio desesperado, meio irritado, a matéria faz um levantamento de como andam os leitores, o mercado de notícias americano além de sugerir algumas alternativas de negócios para que os jornais sejam salvos.

Essa matéria (que você pode ler aqui) levanta especificamente o caso dos jornais americanos, mas poderia, ou melhor DEVERIA refletir em outros mercados e em outros países. Aqui no Brasil por exemplo, eu sinto falta de uma discussão mais profunda sobre o futuro do jornal e das revistas. Tomara que com essa bola levantada pela Time nós possamos começar pensar e discutir algo mais certo por aqui.

Aaah... além do assunto ser bom a capa é bem bonita. Estilão Time, clean e com uma bela sacada.

Fotomaníaco? Quem, eu?

Todo segmento do Design tem seus preceitos básicos. Eu lembro que quando comecei a me aventurar nessa área, fazendo web (argh!) tinha algumas coisas que eu precisava pensar antes de produzir algo. Três cliques até chegar no conteúdo era uma delas (nem sei se é assim ainda). Quando parti pro maravilhoso mundo editorial, aprendi outros tantos preceitos.
Abaixo coloco os que eu considero Top 10:

1. Legenda em cima da foto é ruim de ler.
   (Ainda mais se for foto com grama.)
   
   
2. Cuidado com o efeito escadinha nas colunas de texto.
   (Pega mal mesmo quando é de propósito.)
   
   
3. O texto em negativo perde legibilidade.
   (E prejudica o pessoal da terceira idade)
   
   
4. O cara olhando "meio assim de lado" está olhando pra fora da página.
   (Uns gostam outros não.)
   
   
5. Cuidado com o meio da página pra ela não "comer" fotos e textos.
   (Atenção dobrada para lombadas quadradas.)
   
   
6. Sempre que possível deixe retos os horizontes das fotos.
   (Se for uma revista de futebol esse item é indispensável.)
   
   
7. Na capa opte pelo "rostão" ou pelo "corpo inteiro", o "meio corpo" diminui o visual da capa.
   (Isso vale tanto pra homem quanto pra mulher viu!)
   
   
8. A capa preta vende menos porque chama pouca atenção nas bancas.
   (E gasta mais tinta.)
   
   
9. A capa branca vende mais porque chama muita atenção nas bancas.
   (E gasta menos tinta.)
   
   
10. Na hora de fechar o PDF, a imagem é CMYK e a sangria 5mm.
    (Aah... 300 DPI por favor...)

Como você pôde ver, alguns tem sentido, mas outros nem tanto mais parecem Lenda Urbana. Mesmo assim é importante saber, principalmente para os que estão começando na área.

E você sabe de mais algum? Manda pra gente que nós vamos atualizando o post...