
Após o lançamento, breve sucesso e fechamento do Jornal Placar, a Editora Abril vai investir de novo em um produto diferente pra agregar valor a sua marca no mercado futebolístico. Mas diferentemente do jornal que era uma aposta, o novo produto com o selo Placar vem consagrado como maior HQ mensal do mundo com 1,5 milhões de tiragem, distribuído em mais de 17 países e um prospecto de mais de 10 milhões de leitores a HQ sul-africana Super Strikas é o mais novo reforço pro time da Placar.
A partir de 21 de Agosto as histórias do "maior time do mundo" serão encartadas juntos com as edições mensais da Placar. A distribuição da Super Strikas na Africa do Sul é gratuita e ela é mantida através de super patrocínios como Coca-Cola, Visa e etc... No Brasil as 6 primeiras edições serão bancadas pela Henkel e pela Swift.
Agora é esperar pra ver. A idéia é boa e vem na nova onda brasileira dos quadrinhos (que já falei no post A Mangatização dos Quadrinhos). Eu como apreciador de futebol e da Placar espero que o projeto de certo.
Ta bom, tenho certeza que vão reclamar, seja pelo assunto do post, seja pelo tempo de demora na atualização ou por algum outro motivo... afinal, as pessoas sempre arrumam um motivo pra reclamar de alguma coisa. E eu escrevi esse post justamente pra isso, pra reclamar! Não vai ser uma reclamaçãozinha não. Eu simplesmente vou reclamar da Esquire talvez uma das maiores marcas do mercado editorial mundial.
A muitos posts atrás escrevi sobre ela em 3 países diferentes e alardeei sobre o seu empreendedorismo de buscar sempre algo diferente com seu projeto mutante e sempre contemporâneo. (confira aqui em Esquire, Esquire e Esquire)
Mas, como as coisas mudam hoje eu vou reclamar e justamente pela falta de mudança da Esquire. Ou melhor pela falta de mudança nas suas capas. Vão-se 3 anos desde que eles assombraram o mercado com um muro de chamadas em suas capas. Uma iniciativa tão inovadores que marcou de vez o nome da revista na história do design editorial.
Só que pra mim o problema é justamente esse.
Ok, capas revolucionárias, verdadeiras pérolas do design e etc... mas são 3 anos usando a mesma solução. Enquanto no miolo da revistas os caras vão ousando e mudando a cada edição, na capa a solução das chamadas continua lá. Você pode me falar da capa com tinta eletrônica e com o flip-flap só que são 2 em 36 nos últimos 3 anos. Olhe bem pras duas capas abaixo, sinceramente parecem ter 3 nos de diferença?
Setembro / 2006
Setembro / 2009Sei que a idéia pode ser fazer algo atemporal, que não fique marcado por uma época ou período, mas será que não dava pra fazer algo diferente? Usar a ousadia com que lidam com a tipografia e com o design das matérias para mudar a capa afinal 3 anos depois, elas continuam legais, continuam bonitas, mas continuam iguais... Enfim, engessadas.