Porque não falar do iPad

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Pela cara, o Steve Jobs concorda comigo

Fazem exatamente 24 dias que Steve Jobs - em sua tradicional camisa preta - lançou o tão esperado iPad, o novo e-book (ou leitor digital, ou o que você quiser chamar...) da Apple. Desde então eu venho amadurecendo a idéia de que o iPad ser um supra sumo tecnológico é um dos maiores engodos vendidos pela mídia nos últimos tempos.

Me desculpem os macmaníacos e os "entendidos" em tecnologia que defendem o iPhonão, mas o iPad é uma piada, um projeto reaproveitado e mal acabado.

Reaproveitado, porque está na cara a influencia do iPhone (esse sim um belo projeto) no design e nas aplicações do iPad e mal acabado porque apesar das inovações, falta ao iPad a real essência do que ele se propõe a ser, uma nova forma de interação entre homem e máquina no que diz respeito a disseminação da informação. Esse pecado aliás não é só do iPad mas de todos as outras tecnologias que "tentam" simular uma interação já existente numa plataforma mais moderna, mas que não suporta as novas demandas da sociedade.


Esse era um elefante branco

Algo parecido com o que aconteceu com o LD nos anos 80/90. Existia uma demanda de algo mais moderno e de maior envergadura no armazenamento de áudio e vídeo. Mas a pouca capacidade de armazenamento, o alto custo e o barulho jogaram contra o LD. Foram preciso mais alguns anos de avanços tecnológicos para que a demanda da sociedade fosse atendida com a criação do DVD.

Esse paralelo do iPad para o LD pode parecer radical, até porque dificilmente o marketing da Apple falha e provavelmente o iPad venderá horrores. Mas, como podemos atestar com o sucesso do rebolation no Carnaval, nem sempre o povo compra o que realmente vale a pena...

A nossa sorte é que o tempo de avanços tecnológicos hoje em dia também está mais rápido e logo teremos uma tecnologia realmente nova que possa atender as demandas de hoje. Enquanto isso, prefiro não falar de iPad.

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